Empresa procura transformar a assistente de voz em um concierge/assistênte pessoal, mas enfrenta desafios técnicos, como alucinações e precisão das respostas…
O objetivo é expandir as funções do dispositivo, que atualmente se limita a tarefas simples, como alarmes, reprodução de músicas e previsão do tempo. Com as mudanças, a Alexa poderá atuar como um concierge pessoal, oferecendo sugestões de restaurantes ou ajustando a iluminação de acordo com os ciclos de sono dos usuários.
O dilema da IA mais capaz
Um dos principais problemas enfrentados pela Amazon é a complexidade de integrar um chatbot baseado em LLM (Modelos de Linguagem Grande, na sigla em inglês) ao serviço da Alexa. Funcionários que trabalharam no desenvolvimento da assistente relataram que a troca do algoritmo simples e predefinido da Alexa por modelos de linguagem mais poderosos foi repleta de dificuldades .
A empresa afirmou que a escala técnica necessária para essa implementação é inédita e desafiadora. Diferentes modelos de IA serão usados para traduzir consultas de voz e gerar respostas, incluindo tecnologias próprias da Amazon e o Claude, modelo produzido pela Anthropic, startup que recebeu investimentos da big tech.
Outra preocupação levantada é a segurança, especialmente para crianças.
A Amazon está a treinar a nova Alexa para identificar e prevenir violações de políticas, como respostas inadequadas ou alucinações.